27 de dezembro de 2016

Revoltado Contra Deus?

Ézio Pereira da Silva

Porém em resposta Jó disse: “Eu ainda estou revoltado e me queixo de Deus; não posso parar de gemer. Gostaria de saber onde encontrá-lo; gostaria de ir até o lugar onde ele está, para levar a ele a minha causa e apresentar todas as razões que tenho a meu favor. Gostaria de saber o que ele me diria e como me responderia. Será que Deus usaria todo o seu poder contra mim? Não! Estou certo de que ele me ouviria. Sou um homem honesto. Eu poderia apresentar a minha causa a ele, e de uma vez por todas ele me declararia inocente." - Jó 23.1-7. (NTLH)


Magoado, decepcionado e revoltado contra Deus?


É mesmo?! Jó também estava! Você tem razão! 

Será que tem?

Vamos examinar essa questão de perto?

Vamos arrazoar um pouco! Eu poderia afirmar que, por assim dizer, Deus vive correndo atrás de você o tempo todo. E você, vive fugindo dele.

Deus oferece a você, entre infinitas coisas, tudo isso:
Adoção de filhos, aconchego, alegria, amigos, amizade, amor, benignidade, bondade, carinho, compreensão, comunhão, conforto, consolo, cuidado, direção, ensino, esperança, família, felicidade, fidelidade, harmonia, herança, honra, libertação, livramentos, longanimidade, orientação, paciência, paz, perdão, proteção, satisfação, saúde, segurança, sustento, vida eterna e mais, muito mais! Melhor ainda! Ele lhe fornece tudo que é ótimo e perfeito, para o tempo presente e para a eternidade! 

Será que você desfruta dessas coisas diariamente? Caso sua resposta seja negativa, você rejeita, continuamente, tudo isso e Deus é que é o culpado? 

Vamos analisar e considerar o tema com mais profundidade?

Não quer andar com ele. Não quer saber dele. Despreza ele. Não quer conhecer ele. Não se interessa pelo que ele é nem pelo que ele faz. Não quer o que ele quer. Se apega ao que ele não quer. Não agradece a ele a vida que lhe deu. Não gosta de falar sobre ele, preferindo logo se esquivar e, algumas vezes, até zomba dele.

Você não atribui a Deus nada que ele faz de bom para você. Depois, quando acontece algo ruim, ou desagradável, você quer cobrar dele?

Você quer viver sua vida do jeito que escolher e, depois, quando as coisas não dão certo (certamente, quase a totalidade delas não dará certo mesmo), quer se queixar, reclamar e jogar a culpa nele?

Não dá nenhuma satisfação a ele de nada que você faz e, depois, quer cobrar dele o que ele não lhe deve? Você erra e depois não quer assumir as conseqüências dos seus erros?

Não agradece a ele pela vida, sua e de outros (pais, filhos, irmãos, primos, namorado, namorada, netos, marido, esposa, amigo), e quer lhe cobrar pela morte de alguém?

Diante de um acontecimento doloroso ou trágico, costuma perguntar ou perguntou pelo menos uma vez: por que Deus permitiu isso? Ou mesmo, por que Deus fez isso comigo?

A sábia Palavra de Deus explica, ensina e aconselha: "Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o SENHOR." - Lm 3.39-40.

Essas questões, em boa parte das vezes, possuem em tom de censura a Deus, já que, conforme presumem e julgam, ele deveria ser o responsável por tudo, mesmo que não lhe tenha sido permitida qualquer participação ou decisão a respeito.

Pois é! Pense comigo! O que Deus tem a ver com isso? Você não fez nenhum compromisso com ele! Não fez nenhum acordo com ele! Não fez nenhum contato com ele! Não lhe deu nenhuma satisfação! Como, então, exigir dele o que não foi previamente combinado?

Não esperou! Não teve paciência! E depois, quer lhe cobrar o preço da sua precipitação, pela qual você é o responsável?

Você quer todas as coisas no tempo seu e no jeito seu! No entanto, não conhece as coisas. Não sabe como elas funcionam. Não conhece as pessoas no íntimo, não sabe, ainda, nada da vida. 

Não conhece todo o seu passado, não tem ideia exata do que ocorre no seu presente. Não conhece absolutamente nada sobre o seu futuro.

Na verdade, nem o minuto seguinte da sua vida. Nem hora, nem dia, nem semana, nem mês, nem ano e, muito menos ainda, o seu futuro eterno. Conforme, o adágio popular: "não conhece um palmo diante do nariz!" Mesmo assim, quer que as coisas aconteçam da sua maneira?

Diferente disso, Deus sabe de todas as coisas de forma minuciosa, infinita, plena e perfeita. Ele é quem sabe como as coisas devem ser.

No entanto, você é que quer saber das coisas. Julga-se conhecedor de tudo. Tem o nariz empinado. Não aceita conselhos e... Está revoltado contra Deus?! Magoado?! Decepcionado?!
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Observe isso:

Você vive bem e ainda está reclamando?

Você pode dizer: Como vivo bem?
Respondo: Vive! E posso argumentar! Vamos verificar?

Salvas raríssimas exceções, você não é daquelas pessoas que estão em situações terríveis, como as descritas abaixo.

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Você não sofre frio nem calor insuportáveis. Não passa fome (aliás, nem sabe o que isso significa). Não anda nu por faltar roupas. Não está preso. Não está doente em um hospital, sofrendo de uma enfermidade terminal. Não sofre dores excruciantes em seu corpo. Não sofre a falta de filhos, pais, irmãos, demais parentes e amigos. Não é cego, surdo, mudo, dependente químico, não mora nas ruas (ainda que tenha de pagar aluguel, tem condições para isso). Não é tetraplégico. Não sofre de loucura. Não sofre com um câncer. Não sobrevive em meio de uma guerra, etc.

A bem da verdade, muitas pessoas nessas ou em outras condições semelhantes às descritas acima, são as que menos reclamam da vida.

A conclusão a que se pode chegar é que você é uma pessoa afortunada. E não há nenhuma razão que justifique não ser agradecido a Deus por tudo que ele faz e da maneira como faz.

Por último, finalmente, eis uma excelente orientação, na medida exata e plena de cada uma de nossas necessidades: 

"Cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." - 1Pe 5.5b-7.

Pense bem nisso! Você tem razão? 

Pense bem! 

Pense!

21 de dezembro de 2016

A Mensagem do Natal

O significado da Mensagem do Natal é: Salvação!

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É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor - Lucas 2.11.

Isso porque, a finalidade de Jesus descer dos céus e nascer aqui na terra foi a salvação dos seres humanos. Natal, então, tem o sentido e a mensagem de salvação.

Comparando com uma equação matemática, seria então: Natal = Salvação.

Em complemento a isso, compreendemos que a salvação é um termo bem amplo, complexo e com muitas implicações, acessórios, derivados e conseqüências.

Envolve anjos, homens, sistemas de governo, os mundos visível e invisível, a natureza animal e a natureza física, relações humanas, mundo espiritual, mundo físico-natural, seres naturais e espirituais, forças espirituais e naturais, a eternidade passada, o tempo presente e a eternidade futura, mistérios diversos, amor, ódio, traição, mentiras, invejas, perseguições, morte física, espiritual e eterna, crueldade..., etc.

Salvação, no sentido amplo do termo, abrange o espírito, a alma e corpo do ser humano, além de possuir implicações diversas no comportamento e atitudes de cada um de nós.

Com esse entendimento e realidade em vista e, dada a necessidade do momento atual, compartilho abaixo, novamente, a mensagem veiculada no ano passado, com o tema Natal.

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F e l i z  N a t a l !

Ézio Pereira da Silva

Nestes dias, como acontece todos os anos, estas palavras do título acima serão, provavelmente, as mais faladas e ouvidas.

Tradicionalmente, como se faz em todo o mundo chamado cristão, aprendemos assim desde criança e seguimos essa prática que, diz-se, é saudável.

Pois bem! Quero lhe perguntar meu amado irmão e irmã: o que significam elas para você? Ao expressá-las, você o faz tirando do íntimo de sua alma? Desejando realmente para a outra pessoa aquilo que seus lábios estão pronunciando? Ou, apenas, por mera formalidade, um ritual sem muita importância?

O que significa desejar verbalmente para alguém um Feliz Natal? O que é o Natal? Simplesmente uma data em que se comemora o aniversário de Jesus, com a troca de presentes e um consumismo mais acentuado que em outras épocas do ano? 


Medite um pouco comigo, por alguns instantes, imaginando alguns monólogos e diálogos:

- “... eu o vejo todos os dias quando vou à igreja ou em algum outro lugar. Não conheço sua casa, nem mesmo sei onde você mora. Estou alheio aos seus problemas. Nunca o visitei e sequer fiz uma oração individual a Deus em seu favor. Nunca orei com você. Não sei se está passando privações ou provações, se está doente, ou nu, ou necessitado de alguma coisa. Porém, quando chega essa época, eu vejo você e desejo-lhe em simples FELIZ NATAL e o despeço em paz. Com isso, está ótimo! Já cumpri a minha parte! ... E sigo o meu caminho sem maiores atenções com você. FELIZ NATAL... e, pronto! Tudo resolvido!”

- “Pela graça, amor, bondade e misericórdia de Deus tenho um carro que me conduz à igreja, juntamente com a minha família. Dia de chuva. Terminado o culto, saio apressadamente, entro no meu carro, vou embora e... você fica na porta da igreja esperando a chuva passar, Deus sabe quando, para se dirigir ao abrigo tomar o ônibus ou mesmo ir a pé para casa. Casa longe da igreja! Ruas escuras! Perigosas! Mas, seu irmãozinho aqui foi para casa na sua condução própria e nem se importou com você e com suas crianças passando frio e, quem sabe, até com fome e sem dinheiro, enquanto muitos comem suas ceias. Porém..., FELIZ NATAL! Exclamo!”

- “Você recebe em sua casa um mensageiro de Deus. Acolhe-o em seu lar, dá-lhe pão, abrigo e o ajuda em sua caminhada. Ao ver isso, eu fico com inveja e, ciumento, dirijo-lhe palavras grosseiras, acusativas e carregadas de ressentimentos, desprovidas de amor e compreensão. Julgo você pela sua aparência e até pelo zelo que você tem com a obra do Senhor. 
Depois... resolvo tudo com um FELIZ NATAL!”

- “Domingo. Igreja cheia. Culto público. Tenho uma voz até agradável. Canto, toco instrumento, converso, sorrio. Vou até a frente, falo até alguma coisa boa. 
Quarta-feira. Dia de oração e estudo bíblico. Hoje eu não posso ir à igreja sob pena de perder aquele capítulo tão importante da minha novela preferida. O pastor sempre tem falado algumas vezes contra isso, mas eu acho que por não gostar de novela é que ele fala. Tem, ainda, alguns programas tão bons que eu não posso perdê-los."
Depois... FELIZ NATAL! E..., tudo resolvido!"

- "Ah! Também, vai tão pouca gente à igreja hoje que até fico desanimado. Ah! Fica para outro dia! Domingo eu vou. Chega o domingo. São nove horas da manhã; nove e quinze; nove e meia; nove e quarenta. Puxa! Cheguei atrasado! Engraçado! Quando eu ia ao cinema, ao teatro ou ao circo chegava até meia hora antes. Agora...?!!! Ah! Isso também é fanatismo demais! Tem muitos que gostam de ser 'santarrões'! Não gosto disso! Observo as pessoas só porque elas querem ser crentes demais e ficam me importunando, dando palpites. Nãããoo!!! 
Depois... resolvo tudo com um FELIZ NATAL!”

- “Sabe? Eu não tenho tempo para ler a Bíblia. Sou tão ocupado. Cada hora tenho uma coisa para fazer. Mas, pensando bem, como é chato aquele irmão. Só porque ele gosta de leitura acha que é mais sabido que todo mundo! Eu acho que Deus não gosta desses sacrifícios, não! Deus quer é o coração e não esses esforços inúteis!"
Depois... FELIZ NATAL! E..., tudo resolvido!"

- “Engraçado, por que aquela irmã só cumprimenta aquela outra e não liga para mim? Ninguém sabe, mas morro de ciúmes porque elas se dão tão bem. Gostam tanto uma da outra que nem olham para a minha pessoa. Vou fazer tudo para chamar a atenção delas para mim... E assim, vou continuando a viver. 
FELIZ NATAL! E..., tudo bem!"

- “Sabe, não levo demasiadamente a sério as coisas de Deus. Também... tem tempo para tudo! Cada coisa no seu lugar. Ah! Como eu acho engraçado aquela irmã cantar lá na frente! Ela desafina tanto que não posso ficar sem sorrir!
Depois... FELIZ NATAL! E..., tudo resolvido!"

- "Puxa! Como são demorados os cultos! Estou impaciente, embora não tenha prestado atenção que só começou meia hora mais tarde porque eu não tinha chegado ainda. Huummm! Eu não suporto ficar sentado o tempo todo! Gosto tanto de andar pela igreja! Ir lá fora e conversar! Sinto uma sede tremenda quando estou dentro da igreja e gosto muito de visitar o sanitário até chegar o fim do culto".
Depois... FELIZ NATAL! E..., tudo certo!"

- "Olha! O meu esposo é obreiro e eu não preciso ir tanto assim à igreja, não! Quando eu quero saber alguma coisa, pergunto a ele em casa mesmo. Não é assim que ensina a Bíblia? Só gosto de ir quando tem muita gente para que eu possa me distrair, ou então, quando tem festa, para que possa desfilar com as minhas roupas novas e dar os meus palpites autoritários, ofendendo as pessoas.
Depois... FELIZ NATAL! E..., tudo resolvido!"

- “Às vezes, quando a minha esposa quer aceitar algum cargo na igreja, deixo-a sozinha para que se dirija às diversas reuniões. Ela que se desdobre nos seus serviços, cuide das crianças e de mim a tempo certo e hora certa, pegue o ônibus, vá às suas reuniões porque eu não posso levá-la. Ando muito ocupado! Mesmo porque, acho muito improdutivo esse trabalhão todo!
Depois... FELIZ NATAL! E..., tudo tranquilo!"

Realmente, não é este o NATAL que eu esperava. Não é este o NATAL que Jesus quer ver comemorado. Não foi isso que ele ensinou.

Ó Deus! Dê-me atitudes diferentes ou não bastará simplesmente dizer: FELIZ NATAL! 

O Natal que Ele quer é que eu reparta o meu pão com o necessitado, vista o nu, compadeça-me dos sofredores, ame a sua obra, a sua igreja, compartilhe com meus irmãos aquilo que ele tem me dado, que eu sacie a sede dos sedentos e mate a fome dos famintos. 

AME! AME! AME!

E assim..., FELIZ NATAL!

Só assim!

14 de dezembro de 2016

Deus e o Livre-Arbítrio

Ézio Pereira da Silva

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Quando Deus precisa fazer alguma coisa que seja extremamente necessária, e a sua concretização é imprescindível, Ele pode, sim, determinar a sua realização, independentemente de julgarmos que Ele está sendo impositivo ou não. Afinal de contas, Ele é, de fato, o Soberano sobre todas as coisas!

Eu não tenho problemas com o determinismo de Deus. Ele pode, sim! E em muitas ocasiões Ele é determinista. Só Ele sabe o que é, de fato, necessário e, certamente faz o que for preciso - Rm 9.11.

Ora! Há algo errado com a nossa concepção a respeito do Determinismo. Temos pensado e agido como se estivéssemos dizendo a Deus que se Ele for determinista, estará cometendo um equívoco. E queremos censurar Deus de agir assim. Muitas vezes, esquecemos que Deus é Deus!

Ele faz o que quer, como quer, onde quer, durante o tempo que quer, quando quer, através de quem quer, com quem quer, pelo motivo que quer, com a finalidade que quer, independente do que sentimos ou pensamos - Rm 9.20-21.

Porventura, Deus tem de prestar satisfação a alguém quando Ele não quer? Às vezes, de livre e espontânea vontade e pelos motivos que determina, Ele presta esclarecimentos. Mas isso, não dá a ninguém o direito de questionar ou censurar os atos do Senhor.

Não podemos filosofar acima da nossa capacidade mental. Nosso próprio cérebro (ou alma) não permite isso. Não podemos extrapolar nossa limitada capacidade humana de raciocinar. Ainda que queiramos, não somos capazes disso.

O livre-arbítrio do ser humano tem um limite. Ele não é ilimitado. Está sujeito à soberania de Deus em tudo.

Por exemplo. O ser humano não escolheu nascer. Não escolheu possuir a natureza pecaminosa. Não escolhe a cor de sua pele, nem seu sexo, nem suas limitações, nem onde nascer, nem onde viver (no planeta Terra), nem... mil coisas! Estão percebendo que o gênero humano não é tão livre assim como, às vezes, achamos que é?

Entendendo isso, temos a chance de conhecermos mais a Deus, seus propósitos e seus caminhos.

Nem mesmo no meio da sociedade temos livre-arbítrio total. Estamos sujeitos à incontáveis leis e regras de convivência. Pagamos impostos (o nome já diz que é uma obrigação: é algo imposto). Somos censurados nas palavras, no comportamento, nas atitudes e ações.

A questão do livre-arbítrio precisa ser analisada com mais profundidade. 

É importante dizer que conceber o livre-arbítrio como uma permissão ilimitada para se fazer tudo que se deseja é utopia.

Mas, então, somos marionetes? Somos robôs? Depende! Eu diria: sim e não! Se somos seres pensantes, chegamos à conclusão que, amiúde, devemos nos deixar levar por certas situações que não queremos. Isso chega a ser marionetismo ou robotização? Pode ser!

Usamos a razão para aceitarmos passivamente a robotização. Podemos achar que ela seja a melhor escolha em determinados momentos e/ou situações. Depende do que imaginamos que possa acontecer se aceitarmos ou rejeitarmos. Às vezes, pode ser melhor aceitarmos; outras vezes não.

Por isso, com frequência, Deus coloca certas situações diante de nós para decidirmos. Em outras ocasiões, não! Ele simplesmente determina o que é necessário. E, assim, de fato, faz! É assim que vai ser. Quem é suficiente para questionar isso?

O que necessitamos considerar é que Deus é bom, nos ama e isso basta. Precisamos aceitar e confiar nas suas decisões. Concordar que elas são a melhor coisa para nós. Isto se torna uma honra para Deus. Deus se agrada disso!

Quando assim o fazemos, é quase certo que não teremos problemas com o livre-arbítrio. Vamos achar bom isso. Mesmo porque, se somos livres, como disse Paulo, somos escravos de Cristo - 1Co 7.22.

Querer defender o livre-arbítrio em tudo, não passa do uso forçado do orgulho latente da alma. Deus nos fez livres porém, a liberdade que temos é limitada. Nós não somos totalmente livres. Alguém duvida disso? Se duvidar, tente fazer tudo o que quer e veja que resultado obterá.

Para a surpresa de alguns, vale a informação de que nem o diabo é livre! Ao contrário do que muitos imaginam, ele não pode fazer tudo que pensa. Assim como o mar só vai até onde Deus permite, o raio de ação de satanás é determinado por Deus. Vide a fascinante história de Jó - Jó capítulos 1 e 2.

A mais sábia e excelente escolha que o ser humano pode fazer é usar o livre-arbítrio, essa capacidade extraordinária e oportunidade que Deus lhe deu, para tomar a decisão de deixar Jesus salvar a sua vida e conduzi-la para a eternidade. É decidir pela vida eterna.

Não há nada que possa se assemelhar a isso.


10 de dezembro de 2016

O STF Infame - Os Bobos da Corte

Ézio Pereira da Silva


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"Falais verdadeiramente justiça, ó juízes? Julgais com retidão os filhos dos homens? Longe disso; antes, no íntimo engendrais iniquidades e distribuís na terra a violência (injustiça) de vossas mãos." - Salmo 58.1-2.

Algumas decisões que o STF tem tomado ultimamente, confirmam o caráter, nitidamente político, e a desonestidade dessas deliberações.


Tais medidas têm sido substanciadas pela verborreia de alguns ministros, plenos de um palavrório, esgueirando-se em termos jurídicos obscuros e citações maliciosamente ajeitadas, de modo a comportar prováveis acordos prévios com interessados em se locupletarem de alguns benefícios ou favorecimentos, não menos que ilícitos.

Referidos termos são introjetados para tentar confundir quem ouve ou lê. Tanto que, após o exercício do voto, há obrigação de dar explicações sobre o real sentido e significado do sufrágio proferido. Tudo isso, no jargão popular, é conhecido como manipulação.


Vários deles estão se tornando, literalmente, bobos na corte. Como legítimos bobos na tribuna que são, usam da sagacidade que é peculiar a essa classe de atores, para tentar converter a sociedade em verdadeira, essa sim, boba da corte.
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A função do corpo de ministros na corte jurídica é zelar pela Constituição do Brasil. Ao contrário disso, o que está se originando dos juízes daquela casa são as maiores afrontas e violências contra a Carta Magna do País.

Tanto maior se torna o crime, quanto maior a autoridade que lhes foi outorgada para defendê-la. A corte é o lugar de onde, em essência, deveria partir a defesa máxima da Constituição, dispositivo que é a razão da sua existência.

Aqueles cortesãos foram colocados ali para defenderem a Constituição mas, com costumeiros malabarismos jurídico-verbais, têm-se tornado dela verdugos.

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O STF, vergonhosamente, tem se tornado uma casa de espetáculos, na qual, antes de entrar em cena para o show, seus ministros ensaiam exaustivamente o que vão decidir em plenário.

Os resultados não podem ser outros senão o que é de mais abjeto e abominável para a população do País. Cito apenas alguns:
- Fatiamento do Impeachment de Dilma (STF, representado pelo presidente Ricardo Lewandowski);
- Assassinato legalizado de fetos humanos, até a idade de três meses, nos ventres de suas mães (ainda que não sejam legisladores, usurparam o poder legislativo e criaram essa lei sanguinária);
- A podridão teatral muito bem ensaiada no episódio do presidente do Senado, Renan Calheiros.

A bem da verdade, para ser ministro do STF, os candidatos devem possuir reputação ilibada, além de notório saber jurídico. Vários deles, pelo que já demonstraram, não possuem nem uma coisa e nem outra.

Suas decisões, em boa parte, são desfavoráveis à sociedade brasileira, contra o povo, provocando reiteradas vezes a sua indignação. O que é compreensível mas, ainda muito pouco!


Deveria incluir, também, em manifestação legal e pacífica, seu protesto e exigência da destituição da maioria dos membros dessa equipe jurídica que lá está.

Não é para menos!