23 de setembro de 2016

Por que razão?

Ézio Pereira da Silva

Por que razão pensamos que Deus é obrigado a fazer certas coisas?

Resultado de imagem para ampulheta Por que razão achamos que Deus tem de fazer as coisas do nosso jeito e não do jeito dele? No nosso tempo e não no tempo dele?

Por que razão Deus, muitas vezes, é considerado culpado quando acontece alguma coisa desagradável a nós ou a alguém? Ao mesmo tempo, não lhe é atribuída, de fato, a autoria nem o reconhecimento quando o que acontece é algo bom. 

Por que razão pensamos que podemos receber certas dádivas ou benefícios de Deus, quando, na verdade, não temos nenhum direito e, nem mesmo, nenhum compromisso com ele?

Por que razão imaginamos em ganhar o favor de Deus, quando não estamos minimamente interessados em sua palavra?

Por que razão pensamos que podemos receber algumas coisas de Deus, sem que ele nos tenha feito qualquer promessa?

Por que razão achamos que Deus vai levar todas as pessoas para o céu, sendo obrigado a fazê-lo? Quando foi que Ele se obrigou a isso? Quem deu essa certeza? Quem garantiu isso? Por que temos essa presunção?

Por que razão certas pessoas querem ter o direito de usufruir alguma coisa de Deus, quando nada querem com Ele, não lhe dão nenhum tipo de atenção, nem mesmo têm algum tempo disponível para Ele?

Por que razão alguns querem que Deus os abençoe em tudo que fazem mas, vivem como se Deus não existisse? Não dão a Deus nenhuma chance de manifestar o seu amor em suas vidas.

Todos esses "direitos adquiridos" carecem de um mínimo de razoabilidade. Não passam de tradições equivocadas; de conceitos e comportamentos ilusórios, sem vínculos com a realidade.

São apenas pensamentos e atitudes que caracterizam alguns que julgam possuir esses "direitos", presumidamente oriundos de uma herança transmitida pelos seus ancestrais ou assimilados da sociedade onde vivem.

A relação que imaginam ter com Deus é tão somente aquela de receber benefícios mas, ao mesmo tempo, mantendo-se distantes, sem qualquer nível de aproximação que lhe agradam.

Acham que são essencialmente bonzinhos e que, por isso mesmo, no futuro, no final de tudo, no portal da eternidade, devem ser premiados com a recompensa eterna.

Na sociedade moderna existe uma presunção muito comum de que todas as pessoas, na eternidade, vão ser recebidas por Deus da mesma forma, independentemente de como viveram aqui na terra. Esse estereótipo faz parte apenas do imaginário popular.

Vivem para si mesmos, nunca se importam com Deus, e imaginam que, quando morrerem, Deus tem a obrigação de recebê-los na eternidade e empossá-los na felicidade da vida eterna.

Por tudo isso, é urgente que esse conceito seja mudado e Deus seja considerado quem, realmente, ele é, paralelamente com a posição que ele deve ocupar em cada um de nós.
 
Sabemos que, pelas vias normais, para desfrutar de qualquer coisa boa da vida, ainda que mínima, a preparação é indispensável. 

Por que presumir então que, para receber o benefício de uma fabulosa, inimaginável e eterna herança de Deus, o preparo, precedido de um arrependimento prévio e genuíno, seja desnecessário?

É sábio e prudente compreender que isso precisa mudar, antes que seja tarde demais!

Para ter esse direito, o ser humano não pode fazer nada. Esse direito não existe. Não há nada que possa ser feito. Não existe mérito pessoal, nem contribuição humana alguma.

No entanto, a sorte do ser humano é a extrema e impressionante misericórdia de Deus expressa no livro de Romanos, ensinando que "... a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento" - Rm 2.4.

Por não existir mérito pessoal, nem contribuição humana, Ele deixou uma única condição que, se atendida, conduzirá qualquer pessoa a receber a graça de Deus, que é seu imerecido favor.

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." - Efésios 2.8.

Como numa ampulheta, o tempo predeterminado está se esgotando rapidamente!

 

22 de setembro de 2016

Objetivos Lógicos de Deus


Ézio Pereira da Silva


Por que razão e para qual finalidade Deus criou:

- As flores, as cores, as diversas folhagens, aromas, vegetais, sabores, tubérculos, frutas e frutos?

- O homem branco, o negro, o amarelo, o baixo, o alto, o gordo, o magro, o anão, etc?

- Os diversos animais: bravos, mansos, perigosos, selvagens, enormes, minúsculos, peludos, lisos, etc?

- A terra, o sol, a lua, os planetas, as galáxias e tudo mais, de forma gigantesca e, também, as coisas nano que, pelo nanismo de suas dimensões, necessitam aparelhos poderosos para serem vistas?

Porventura Ele fez as coisas desnecessárias, sem motivo, sem finalidade, sem propósito? Por que Ele fez tudo do jeito como fez?

Por que Ele vedou ao ser humano o conhecimento do futuro? Por que Ele não revela a cada pessoa o dia em que ela vai morrer?

As indagações e dúvidas são muitas.

Sabe por quê? Considerando a variedade de respostas, as dimensões, o nível de detalhamento e uma diversidade de explicações e esclarecimentos que satisfaçam à pergunta, desejo limitar-me apenas àquela que considero principal: Deus tem um propósito eterno em tudo que faz e, para isso, possui um vasto Plano.

Esse Plano foi discorrido, com moderada exaustão e razoável intensidade, no artigo "A Intrigante e Necessária Queda de Lúcifer e da Raça Humana", publicado em três partes (veja link abaixo).*

O arcabouço e essência desse plano tem como fundamento o amor, a justiça e a santidade de Deus. Seu propósito é a glória de Deus, o extermínio da essência do mal e a felicidade eterna do ser humano.**

Neste tempo presente, esse plano se encontra em execução mas, não continuará assim indefinidamente. Ele tem um momento, um dia para ser encerrado. Uma vez alcançados plenamente os seus objetivos, Deus concluirá, na ocasião própria, a sua monumental e eterna obra. 

Então, tudo que precisa ser desfeito, chegará ao seu fim.

Ele terá passado seu rolo compressor e seu fogo sobre tudo aquilo que é transitório e funesto e precisava ser destruído, a fim de fazer florescer o que necessita ter vida e permanecer eternamente.

Esse fim está se aproximando! Todos nós veremos seu resultado, de uma forma ou de outra. Tanto para o bem quanto para o mal.

É esse dia que todos devem aguardar. Será maravilhosamente agradável para uns e terrivelmente desagradável para outros.

A informação, orientação e advertência, conforme os registros bíblicos, de maneira firme, segura e verdadeira, estão sendo insistentemente veiculadas, pelos mais diversos meios de comunicação, para todas as nações da terra.

De maneira que ninguém, de forma nenhuma, poderá alegar desconhecimento do que ocorrerá na terra, em um futuro muito próximo.

Desavisados estarão apenas aqueles que não quiseram, que rejeitaram ou não se importaram em conhecer a verdade.

Indícios gerais desses acontecimentos vindouros foram sobejamente demonstrados, verbal e profeticamente, por Jesus, em várias ocasiões que Ele considerou oportunas, adequadas e indispensáveis.

A finalidade de todas as informações, avisos e advertências de Deus é esta: que todos se preparem para o encontro com Ele naquele grande e último dia.

Para isso, necessário é que o ser humano se arrependa e se aproxime de Deus, a fim de ser salvo e seja livre de todas as conseqüências indescritíveis que, certamente, se abaterão sobre aqueles que não quiserem ouvir o seu apelo e desprezarem a sua graça.

Atente para o amoroso convite de Deus:

"Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." - Mateus 7.13-14.

"Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em condenação mas, passou da morte para a vida." - João 5.24.


* http://blogdoezio.blogspot.com/2016/04/a-intrigante-e-necessaria-queda-de.html


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** Esboço do Plano

Fundamentos
- O amor de Deus
- A justiça de Deus
- A santidade de Deus

Idealizador e comandante absoluto
- Iavé, El Shadday, o Deus Todo-Poderoso

Agentes executores
- Os anjos de Deus
- Satanás e suas hostes
- O ser humano

Objetivos
- A glória do Deus excelso
- O extermínio completo e definitivo da essência do mal
- A felicidade eterna do ser humano.