31 de janeiro de 2017

Deus e as Orações.

Ézio Pereira da Silva



Suas orações não valem absolutamente nada se Deus não quiser respondê-las.

De nada adianta determinar, exigir, lamentar, chorar, insistir, sapatear, espernear! Se Ele não quiser, nada feito! Está acabado!

Agora, nós sabemos que Deus responde às orações. No entanto, isso se deve, exclusivamente, à sua bondade infinita, graça, amor e misericórdia.

Alguém pode dizer: "Se eu tiver fé suficiente, Deus é obrigado a honrar a minha fé!" Com base na Palavra, enfaticamente afirmo: Não! Deus não é obrigado a coisa nenhuma! Ele não se obriga a nada! 

Ele só honra quando empenha a sua Palavra especificamente em alguma finalidade. É um compromisso dele para algo específico. É pontual. É uma ação singular de Deus.

Tudo é possível ao que crê? Sim, é verdade! Mas, isso significa apenas que é possível. Isso não é determinante! Quer dizer que só abre a possibilidade. Não quer dizer obrigatoriedade da parte de Deus. Tudo termina na sua perfeita vontade. Tudo está sujeito a ela. Se Ele quiser.

As nossas orações não servem para mover a mão de Deus a nosso favor mas, para mover o nosso íntimo, o nosso interior. Elas não servem para tratar com Deus. As orações servem para tratar conosco.

Elas possuem o objetivo de nos levar ao quebrantamento. Para reconhecermos que não somos nada. Que não merecemos nada! Que dependemos total e completamente de Deus.

Você perde seu tempo, além de pecar gravemente, quando pensa que pode obrigar Deus a fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Não! Você não pode!

Por quê? Porque é presumir em merecimento. Ou seja, que você merece. É se firmar em uma inverdade e engano. Tem origem na vaidade e orgulho de Satanás.

De nossa parte, precisamos, em fé, confiando  em sua bondade, com corações gratos, esperar nele com humildade. Reconhecer que não existe nenhum merecimento nosso que possa mover a mão de Deus em nosso favor.

Precisamos crer e agir como disse o salmista: "... Tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido." - Salmo 51.17b.

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