9 de março de 2016

Governo x Igreja

Ézio Pereira da Silva

Na segunda guerra mundial, o pastor alemão Dietrich Bonhoeffer perdeu sua vida, por causa da omissão de igrejas, de pastores, de líderes e de cristãos, de uma maneira geral, que se mostraram omissos e, até mesmo, cúmplices e aliados de Hitler.

No Brasil, a Polícia Federal está cuidando da corrupção financeira nacional, que é da sua competência.
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A corrupção moral e espiritual, em todos os sentidos, instâncias, tempo e lugar, é de competência da igreja. A ela cabe a responsabilidade. Compete à igreja zelar, denunciar e, se for o caso, punir.

A igreja precisa ter voz profética não só para evangelizar mas, também, para reprovar as obras das trevas e denunciá-las.

Essa era a razão por que os profetas perdiam suas vidas. Não sucumbiam por profetizar bênçãos mas, juízo na denúncia do pecado.

Um governo que luta de unhas e dentes e por todos os meios, inclusive usando os meios de comunicação, contra a família, está guerreando contra a igreja e contra o Reino de Deus.
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A igreja que tolera e se cala está sendo omissa e cúmplice dessas obras malignas e não cumpre o seu papel e missão.

Um governo que trabalha para erotizar inocentes criancinhas, ainda de berço, implantar e disseminar, por meios oficiais (como no caso das nefandas, iníquas, cruéis, imorais e perversas cartilhas do Ministério da Educação), a ideologia de gênero e, escancaradamente, o homossexualismo, ainda tem apoiadores no meio evangélico.

Dentre esses, destaco notadamente alguns pastores que dizem ter o chamado de Deus para pastorear, mas deixam suas ovelhas à mercê dos enganos, domínio e ditames de um governo infame e diabólico, como vemos hoje.

Alguns desses, ainda manipulam a igreja e seus fiéis usando Romanos 13.1-6 como pretexto para sua covardia, com uma aplicação do texto de forma distorcida, o que os leva a um comportamento apático, insensível e distante, quando não subserviente. Ver 1Pe 2.14

A que ponto chegamos e para onde estamos indo?

Existem aquelas igrejas que parecem não concordar com o que o governo faz. Entretanto, se calam, se omitem, tornando-se, dessa forma, tolerantes e cúmplices com o execrável pecado da omissão - Apocalipse 2.20
Vale para essas o adágio popular: "quem cala, consente".

Onde está o testemunho profético e a autoridade apostólica da igreja? O apóstolo Paulo instrui a Timóteo dizendo: "É preciso fazê-los calar" - Tito 1.11.

Orar precisa ser uma prática contínua mas, há tempo específico de ação que, juntamente com a oração, deve ser concretizada. Isto é, colocada em prática, como Deus instruiu a Josué - Js 7.1-13.

O momento que vivemos agora requer, além da oração, uma visível e concreta ação da igreja.





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